Em menos de dois meses descobri que estou grávida do cara que pensei ser o homem da minha vida, saí da casa onde morava com alguém que amo demais e morei por 4 anos, vim morar na casa dos meus pais, assumi a gravidez pra eles e pro resto do mundo, mudei de emprego, comecei uma saga sem fim pra encontrar casa&todo o resto pra morar com o homem-da-minha-vida, descobri uma espécie de traição vinda dele, tive ódio, sofri, tô quase perdoando, desisti de morar junto, voltei atrás, passei uns sustos com a gravidez, virei bicho pra proteger minha cria e chorei muito mais de tristeza que de felicidade.
Não sei lidar bem com mudanças. Há de se perceber que os últimos meses não foram fáceis. Tive muito medo e pensei que não seria forte o bastante. Mas sou. Sempre fui.
É difícil explicar o quão solitária é essa nova caminhada. Tem uma vida aqui dentro de mim e, embora a participação do pai esteja sendo ativa e muito bonita, no momento esse coraçãozinho que bate aqui dentro depende só de mim. E de Deus, que redescobri nos últimos tempos e, como não poderia deixar de ser, me acolheu junto com todas as dúvidas e inseguranças.
E não sei se pelo bebê, por mim mesma ou pela vida que segue seu curso queiramos ou não, eu sei, bem lá no fundinho, que tudo há de dar certo.
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